segunda-feira, 27 de julho de 2009

O EDITOR VAI A JOGO (11): Sem partidos, sem inteiros

Com a aproximação das Eleições Legislativas e Autárquicas, temos assistido ao nascimento de novos blogues de índole política, por norma, a favor ou contra este ou aquele partido. Muitos desses blogues contam, entre os seus colaboradores, com membros de outros blogues bastante conhecidos, que assim encontram espaço para discorrerem sobre as suas ideias ou filiações políticas.

Nada contra. A Internet é um espaço de liberdade e a Constituição dá-nos espaço para sermos acérrimos defensores de quem bem entendermos e de quem acharmos que é a melhor opção para conduzir os destinos de Portugal e dos seus órgãos autárquicos. Se feito com ponderação e educação, o debate de ideias pode ajudar-nos a perceber melhor as ideias de cada um dos partidos (e respectivos candidatos) que irá a votos em Setembro e Outubro. A todos estes blogues (sou visitante de muitos deles), desejo a melhor sorte do Mundo e muitos e bons posts.

Contudo, numa altura em que o debate político e a defesa das respectivas damas vai tornar-se cada vez mais aceso, convém fazer um esclarecimento quanto ao ONZE DE ESPADAS: Esta mesa não apoia quem quer que seja. Aqui, todos estão sujeitos ao escrutínio do Dr. Mento, que elogia, critica e analisa quem bem entender e quando bem entender, sem distinções partidárias. Como já o disse anteriormente, José Sócrates, Manuela Ferreira Leite e os demais líderes partidários são pessoas, são humanos, têm virtudes e defeitos. Interessa-me, sobretudo, analisar essas mesmas virtudes e defeitos, deixando a escolha final a cada um de vós.

Esclareço igualmente que não tenho qualquer filiação partidária, apesar de, em temos, ter estado filiado num dado partido (não interessa qual). Com o passar do tempo, desiludi-me com esse mesmo partido e, em grande medida, com muitas das pessoas que dominam a actual vida política portuguesa, as quais fazem questão de deixar na sombra gente de muito, muito valor. Além do mais, sou uma pessoa de princípios e estes incluem valores como a liberdade (de acção e de pensamento), os direitos humanos, a solidariedade e o progresso social, económico, tecnológico e ambiental. Bem sei que quase todos os partidos andam com estes valores na ponta da língua, mas também sei que muitos são metidos na gaveta logo na primeira oportunidade.


Nota final: Entretanto, reparei que muitos dos meus últimos posts têm andado em torno do PS (e nem sempre de forma muito elogiosa). Que não seja por isso. Sai um JOKER para o PSD. Há golpes de espada para uns, há golpes de espada para todos.

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