
Na altura, não quis falar do Porto, porque não conheço tão bem os meandros da política local da Invicta, mas adivinhei logo que fosse uma situação parecida. Elisa Ferreira foi eleita eurodeputada e aceitou concorrer à Câmara do Porto porque o PS não queria queimar nomes fortes num concelho que, à partida, deve estar perdido. Aliás, há uma sondagem da Universidade Católica para o JN/DN/RTP e Antena 1 que frisa que Rui Rio tem 58 por cento das intenções de voto, contra 25 por cento de Elisa Ferreira.
Eu sei, as sondagens valem o que valem e começam a ser tão fiáveis como um qualquer professor Zandinga cá do bairro. Seja como for, uma sondagem, desde que não seja feita com o olho do cú (já vi algumas assim, mas não da Universidade Católica), indica sempre uma tendência. E, neste caso, a tendência é muito, muito clara. Mas nem precisava das sondagens para perceber isso - o próprio PS, ao lançar Elisa Ferreira, já tinha dito ao país e ao Mundo que a Câmara do Porto estava mais do que perdida, salvo alguma surpresa extraordinária de última hora.
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