A 10 de Agosto, num dos últimos posts que publiquei antes da minha agradabilíssima estadia na capital algarvia, falava eu das diferenças e semelhanças existentes entre PS e PSD, quando, de súbito, escrevi: “Mas, em rigor, são tão iguais como um Citroën C1 e um Peugeot 107.”
Na altura, nem me dei conta do que estava a escrever, mas, inadvertidamente, ocultei uma verdade bastante curiosa. O Peugeot 107 e o Citroën C1, tal como o Toyota Aygo, resultam de um projecto conjunto entre o Grupo PSA e o maior construtor japonês para a criação de um citadino, com três metros e meio de comprimento, o qual pretendia ser bom e barato - de comprar e de produzir. 95 por cento dos componentes destes três modelos são exactamente iguais, com as diferenças a residirem na estética das secções dianteira e traseira, nos preços, níveis de equipamento e políticas de venda/assistência de cada uma das marcas.
Sucede que já tive a oportunidade de alugar um destes trigémeos e andei com a citada viatura durante uma semana. E posso afiançar-vos que detestei o raio do carro, apesar de lhe gabar o comportamento são e o bom aproveitamento do espaço no habitáculo. Mas o motor 1.0 é um nojo (lento, lento, lento, lento e sem vida) e a qualidade de construção é tão lamentável que, num carro novo, até chovia lá dentro. Sem querer estar aqui a desprestigiar a Peugeot, a Citroën ou a Toyota, basicamente, considero que este projecto é um equívoco lamentável e que o carro é uma merda.
Sucede que, sem querer, comparei um carro, que considero ser uma merda, aos dois partidos do Bloco Central. Será uma mensagem oriunda dos confins do meu subconsciente?
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
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