domingo, 24 de maio de 2009

O EDITOR VAI A JOGO (6): Não fiz renúncia

Num post anterior, fiz questão de salientar que uma das regras do Dr. Mento seria o de nunca comentar o trabalho de outros jornalistas. Contudo, pode dizer-se que o post anterior desrespeita a citada regra… ou não?

Manuela Moura Guedes tem a Carteira Profissional de Jornalista n.º 865, o que, oficialmente, faz dela jornalista. Contudo, conheço pessoas que possuem o mesmo título e que não exercem, de facto, a profissão - lembro-me do caso de um senhor que assina umas crónicas ridículas em dois jornais locais dos quais é proprietário, mas que jamais põe os pés numa redacção e não faz a mais pequena ideia de como é que um espaço destes funciona.

Pessoalmente, não entendo Manuela Moura Guedes como sendo jornalista. Vejo-a mais como apresentadora de um espaço supostamente noticioso, mas que, em rigor, acaba mais por ser um programa de entretenimento. Ainda assim, sabendo que trabalham para este programa e esta estação verdadeiros jornalistas (muitos deles, críticos do modelo seguido pela casa), optei por limar ao máximo os juízos de valor que fui tecendo.

Fica claro que não aprecio o citado programa de entretenimento e que acho que a senhora tem muito de criticável. Mas, no final, acabei mesmo por só lhe fazer três críticas: em relação às plásticas que a desfiguraram, ao seu ego inchado e à falta de brilhantismo em relação às figuras que lideraram O Independente nos seus primeiros anos. Todavia, realçar estes três aspectos é o mesmo que dizer: “O Teixeira dos Santos é grisalho”.

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