No dia 25, às 17h00, a Cruz Vermelha Portuguesa promove, no Palácio Rocha do Conde d’Obidos, um minuto de silêncio em memória de todas as vítimas de conflitos e catástrofes dos últimos 150 anos. De acordo com um press-release que me chegou às mãos (ou melhor, ao e-mail), esta iniciativa servirá também para lançar a campanha «O nosso mundo. A sua acção.» (http://www.ourworld-yourmove.org/), a qual consiste, num apelo “a agir face aos actuais desafios humanitários”.
Tenho o maior respeito do Mundo pela Cruz Vermelha, mas o silêncio não basta. Aliás, não quero um minuto de silêncio que seja um SILÊNCIO CULPADO (Lídia, não vais levar a mal que cite o teu blogue, mais ainda quando estás de férias). E as dez razões apresentadas pela Cruz Vermelha para um minuto de silêncio (iniciativa que muito respeito) merecem, da minha parte, muito barulho, para que todos as escutem em todos os cantos do Mundo.
Aqui vão as dez razões (o texto foi ligeiramente corrigido e, por isso, deixa de ter aspas de citação), que citam dados de várias ONG’s:
- Actualmente, existem mais de 2,6 mil milhões de pessoas vulneráveis, correspondentes aos 40 por cento da população mundial que vivem com menos de dois dólares por dia. Adicionalmente, dezenas de milhões encontram-se em risco devido à crise financeira mundial.
- 18 milhões de pessoas (50 mil por dia) estão a morrer devido a causas relacionadas com a pobreza.
- Mais de 250 milhões de pessoas são afectadas anualmente por desastres relacionados com o clima, sendo que mais de 98 por cento destes fenómenos ocorrem nos países em desenvolvimento. No contexto das alterações climáticas, mais de 344 milhões de pessoas encontram-se expostas a ciclones tropicais.
- Mil milhões de pessoas estão a viver actualmente em bairros pobres urbanos. A população mundial neste tipo de bairros pode atingir cerca de 1,5 mil milhões de pessoas no ano 2020.
- Cerca de 963 milhões de pessoas no mundo têm fome. Todos os dias quase 16 mil crianças morrem devido a causas relacionadas com a fome, uma criança a cada cinco segundos.
- Mais de mil milhões de pessoas nos países em desenvolvimento têm um acesso inadequado à água e 2,6 mil milhões não possuem saneamento básico.
- Nos últimos dez anos, o número de crianças mortas pela diarreia excedeu o número total de pessoas falecidas em conflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial.
- As doenças relacionadas com a falta de higiene custam aos países em desenvolvimento cinco mil milhões de dias de trabalho por ano.
Todos os anos, a malária afecta 500 milhões de pessoas e ceifa um milhão de vidas (três mil crianças por dia).
- Actualmente, 42 milhões de pessoas vivem com SIDA e oito mil morrem diariamente devido à doença.
Notícias Ao Fim Da Tarde
Há 3 horas
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