No fim-de-semana que agora findou, teve lugar mais uma marcha do orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e trangéneros), a qual, segundo a organização terá sido a maior algum dia realizada em Portugal.
É com profunda tristeza que verifico que estas marchas ainda se realizam. Por mim, deveriam fazer tanto sentido como uma marcha do orgulho heterossexual.
Numa sociedade evoluída, a orientação sexual de cada um não deveria ser sinónimo de orgulho ou de vergonha. Numa sociedade evoluída, a existência de várias orientações sexuais deveria ser vista como algo perfeitamente normal, banal, corriqueiro. Numa sociedade evoluída, não haveria marchas para dar mais visibilidade a certas orientações sexuais, porque lésbicas, gays e bissexuais seriam considerados tão normais como os heterossexuais (os únicos que, infelizmente, são considerados normais aos olhos de uma sociedade ainda demasiado agarrada a estereótipos absurdos).
Numa sociedade evoluída, cada um deveria saber respeitar que o outro pode ser diferente de nós e que é essa diversidade (de orientações sexuais e não só) que torna o Mundo mais rico. Todos somos pessoas, todos somos iguais nas nossas diferenças.
Apesar de tudo, tenho esperança que estas manifestações do gay pride conduzam justamente à morte… do gay pride. Mas, para isso, teremos que esperar que a tal sociedade evoluída se decida a instalar-se de vez na esmagadora maioria (ou na totalidade) dos países do Mundo.
Notícias Ao Fim Da Tarde
Há 3 horas
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