Primeiro esclarecimento: No post anterior, quanto utilizei as expressões «pretos» e «maricas», fi-lo num contexto de sátira pura e dura, para enfatizar algumas tiradas públicas de Manuela Ferreira Leite, que, como todos sabem, já mostrou publicamente ser homofóbica (indirectamente, ela assumiu isso mesmo) e, em menor grau, racista. Porém, diz o Dr. Mento que a homofobia e o racismo são cartas fora do baralho nesta mesa de liberdades e de respeito.
Segundo esclarecimento: Se alguém estranhou que eu nunca fale de jornais, tal tem uma razão bastante simples. Até muito recentemente, trabalhei na imprensa escrita e, por uma questão de ética, nunca me ponho a discorrer sobre o trabalho de outros jornais, seja ele bom ou mau. Sei que tal é norma em blogs de jornalistas ou ex-jornalistas, mas não neste. Isso explica porque é que, neste espaço, ignorei o lançamento do «i», embora, a título particular, já tenha comprado o jovem diário do Grupo Lena e tenha uma opinião própria sobre o mesmo. Do mesmo modo, não irei tecer uma palavra sequer sobre os jornais para os quais trabalhei até há muito pouco tempo: eles são o que são e ponto final. Além do mais, a opinião de alguém que abandonou uma dada empresa com alguma mágoa (embora tenha saído pelo meu próprio pé) não pode, de forma alguma, ser uma opinião isenta. Mas não será aqui que irei exorcizar esses demónios.
Findos estes dois esclarecimentos, voltemos ao jogo.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
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1 comentário:
Dr.Mento
Imagino o que sente neste momento. Sei bem quanto é difícil bater com a porta num mundo em que as portas estão fechadas e que, quem não tem cunhas, só com muito esforço as consegue abrir.
Mas eu estou como diz a minha amiga Susana Falhas num comentário que deixou neste blogue: Há que ir em frente e nunca ficar parado.Há áreas por explorar e mesmo que inicialmente não se ganhe nada a pessoa sente-se válida e socialmente útil e adquire curriculum para continuar.
Abraço e força!
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