terça-feira, 28 de abril de 2009

O EDITOR VAI A JOGO (1): A abertura

Ilustres convidados desta célebre casa de jogo de má fama, a equipa de edição tem o grato prazer de informar que as cartas já estão distribuídas. Todos são obrigados a ir a jogo e não são permitidas renúncias. Também não são permitidas queixas sobre o jogo que vos calhou em sorte. Aliás, falar em má sorte é conversa de mau jogador.

Nesta mesa de jogo, todas as cartas são permitidas. Até mesmo o Onze de Espadas, carta que, segundo os melhores especialistas internacionais em tarologia, significa: “Maledicência em estado puro. Atroz infâmia. Degredo intelectual sob a forma de calúnia desbragada”.

Se vos saiu o Onze de Espadas, não se queixem. O Dois de Paus poderia ser bem pior.



P’lo ilustre e magnânimo editor,

Dr. Mento

1 comentário:

Dr. Mento disse...

Cabe à equipa de edição o privilégio do primeiro comentário.

E tenho dito.